quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Nomes e Símbolos do Espírito Santo

Os nomes do Espírito Santo

São diversos os nomes dados ao Espírito Santo, que provem a sua natureza divina. Dentre os quais destacamos apenas os seguintes:

Espírito de Deus: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Co 3.16); “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.” (Gn 1.2)

Espírito de Cristo: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8.9)

Espírito Santo: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.” (At 1.5)

Espírito de vida: Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” (Rm 8.2)

Espírito de adoção: “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm 8.15,16);

Símbolos do Espírito Santo

A bíblia é um livro de figuras e símbolos. De forma especifica o Espírito Santo é mostrado nas escrituras também através de símbolos.

Fogo: “Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” (Lc 3.16)

O fogo, como símbolo do Espírito Santo, fala da sua grande força em relação as diversas maneiras de sua operação, para corrigir os defeitos da nossa natureza decaida e conduzir-nos a perfeição que deve adornar os Filhos de Deus.

Vento: “E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.” (At 2.2)

Jesus falou do vento como símbolo do Espírito Santo. O vento é invisível, porém real. Não podemos tocar, nem compreendê-lo, mas o sentimos “O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.” (Jo 3.8). A sua ação independe da determinação humana, como também o Espírito Santo. A mesma palavra previna que é usada em referência ao Espírito Santo, é também traduzida por vento, ar ou fôlego.

Água, rio, chuva: “E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.” (Jo 7.37-39)

Em Jerusalém, no último dia da festa, Jesus levantou-se e exclamou: isto isso disse ele com respeito o Espírito Santo que haviam de receber os que nele cressem.

Óleo, Azeite: “E disse-me: Que vês? E eu disse: Olho, e eis que vejo um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no seu topo, com as suas sete lâmpadas; e sete canudos, um para cada uma das lâmpadas que estão no seu topo. E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda. E respondi, dizendo ao anjo que falava comigo: Senhor meu, que é isto? Então respondeu o anjo que falava comigo, dizendo-me: Não sabes tu o que é isto? E eu disse: Não, senhor meu. E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos” (Zc 4.2-6)

Nas escrituras, o óleo aparece como símbolo do Espírito Santo. Era usado nas solenidades de unção e consagração dos profetas, sacerdotes e reis. É considerado símbolo do Espírito Santo, porque era usado nos rituais do antigo testamento, correspondendo a operação real do Espírito Santo na vida do crente hoje.

Selo: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.” (Ef 1.13); “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.” (2 Tm 2.19)

O selo é a prova de propriedade, legitimidade, autoridade, segurança ou preservação “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8.9); “E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.” (Mt 27.66). Estas palavras expressam a situação daqueles que foram selados pelo Espírito Santo.

A pomba: “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” (Mt 3.16,17)

O Espírito Santo desceu sobre os discípulos no cenáculo, em forma de fogo. Havia o que queimar. Sobre Jesus, no entanto, veio em forma corpórea duma pomba, símbolo de pureza e da inocência de Cristo.

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sábado, 5 de dezembro de 2009

A importância das línguas estranhas

“E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (At 2.4)

A importância das línguas estranhas como evidência do Batismo e do Dom do Espírito Santo; e tornar-se-á mais convicto de que Deus não nos dá nada que não seja de grande valor, em relação a nossa vida espiritual.
É uma conversa com Deus
“Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. [...] Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.” (1 Co 14.2,28). Não é um grande privilégio falar com Deus em línguas dadas pelo Espírito Santo? Isto acontece quando falamos línguas estranhas e sempre com grande alegria! Ninguém deve julgar-se excluído deste direito inerente aos filhos de Deus.
É um meio divino para edificação própria
“O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.” (1 Co 14.4). Se através de línguas estranhas falamos com Deus, é muito lógico admitir que elas são um eficiente recurso divino para edificação própria. Nisto Deus se interessa!
Tem por fim edificar a igreja
“O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. [...] Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, doutrina, revelação, língua, interpretação. Faça-se tudo para edificação.” (1 Co 14.4,26). A edificação da igreja é assunto do cuidado de Deus, e as línguas têm utilidade neste ministério.
São usadas para engrandecer a Deus
“Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus.” (At 10.46). Esta ocorrência concorda com os ensinos de Paulo 1º Coríntios 14.16,17 “De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes? Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado”. Somos exortados a fazer todas as coisas para glória Deus e isto o Espírito faz por nós através das línguas estranhas “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.” (Jo 16.14).

São habilitações divinas para orarmos eficazmente

“Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.” (1 Co 14.15); “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.” (Ro 8.26). Isto acontece, mais eficazmente, quando o crente fala línguas consigo e com Deus. Muitas vezes diante dos grandes impasses da vida, sentimos profundamente que de fato não sabemos orar como convém. Todavia, tudo muda imediatamente quando o espírito nos leva à presença do pai em línguas estranhas. Milhares de crente têm esta bendita experiência que não é particularidade de uma classe privilegiada. Deus deseja isto para todos.

O batismo com Espírito Santo começa com alegria. Os discípulos no Dia de Pentecostes começaram por sentir extraordinária alegria que chegou ao auge quando o Espírito Santo assumiu o inteiro controle de todo o seu ser e falaram línguas estranhas “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (At. 2.4); “E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus.” (At 10.45-46); “E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos, Disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João. Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.” (At 19.1-6)

É um dos sinais de que somos crentes

“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas” (Mc 16.17). O falar em línguas não isenta a ninguém do dever de evidenciar sua fé pelos frutos, pelas ações dignas, mas constitui prova de sermos crente, pois os incrédulos mesmo membros de igreja não percebem o batismo no Espírito Santo e, portanto, não falam línguas.

O apostolo Paulo deseja esta benção para todos os irmãos: “De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis. [...] Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar línguas.” (1 Co 14.22,39)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O Espírito Santo e seu fruto no crente


Paz
A paz é algo que todo mundo procura. Alguns a acham, mas logo a abandonam quando surge uma tempestade. Somente aquele que aceita a Jesus como Salvador e Senhor da vida, encontrará paz eterna, pois ele é o príncipe da paz “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” Is 9.6. No meio da tempestade Ele fala: “E ele, despertando, repreende o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o ventose aquietou, e houve grande bonança” Mc 4.39; “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá. Não se turbe vosso coração, não se atemorize” Jo 14.27.

Longanimidade
Todos são dependentes dela quando são contemplados pela benevolência de outrem, mas nem todos demonstram a mesma paciência para com os outros. Longanimidade é uma santa capacidade de esperar que Deus a seu tempo aja em defesa da justiça do seu povo. A instrução dada em Tiago 1.19 mostra o tipo de paciência que devemos ter “Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar,tardio para se irar”.

Benignidade e Bondade
Ambas as palavras tem sentido aparentes. Tanto benignidade como bondade falam da capacidade de se identificar com pessoas em suas alegrias e tristezas. Vejamos este principio espiritual, nas palavras do apóstolo Paulo: “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram” Rm 12.15. Paulo diz mais em Gálatas 6.10 “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”.

Fidelidade
Aquele que é fiel a uma pessoa ou uma causa, é uma pessoa que se manterá fiel até a morte. Isto é o que significa ser fiel e leal a Cristo um ser humano fiel e uma caridade, por isto pergunta Salomão “Cada qual entre os homens apregoa a sua bondade; mas o homem fiel, quem o achará?” Pv 20.6. O homem fiel será recompensado: “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tent ados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida” Ap 2.10

Mansidão
Mansidão é humildade, primeiramente diante de Deus e em segundo lugar, diante os homens. O segredo na conquista da humildade é reconhecer que nós, juntamente com os demais homens, somos culpados diante de Deus e por isso mesmo carente da sua misericórdia e perdão. Instrução de Paulo em Tito 3.2-4 “Que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens. Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens”

Domínio próprio
Jesus foi exemplo perfeito de domínio próprio. Ele ficou irado e expulsou os cambistas para fora do tempo em Jerusalém, mas ele não perdeu o equilíbrio e o controle sobre seu espírito. Paulo aconselha em Efésios 4.26 “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.”; veja em Provérbios 16.32 “Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.”.

Amor
O maior das virtudes do fruto do Espírito. Em 1º João 4.8 está escrito que Deus é amor “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.”. Só o amor sobrenatural induz-nos a amar àqueles que nos odeiam e a orar pelos que nos perseguem Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” Mt 5.44; “Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete” Mt 18.21,22. Só o amor divino manifesto pelo Espírito Santo na vida do crente, jamais se consome, porque sua fonte não é o homem, mas Deus “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” 1 Jo 4.7; “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.” 1 Co 13.1,2.

Alegria
Alegria como uma das virtudes distintas do fruto do Espírito Santos, é a alegria de Jesus operante na vida do crente.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sobre a Trindade

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Aqui vamos aprender o que a biblía sagrada nos ensina a respeito da Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Nas citações abaixo, encontramos presente vários verbos e pronomes pessoais e possessios que indicam pluralidade de pessoas, como: façamos, nossa, nós, desçamos e confundamos. Diante disso, podemos perceber mais de uma pessoa se fizeram presentes, portanto a Trindade. Vejamos:
No princípio, após trazer todas as coisas à existência por meio de uma palavra simples e poderosa – haja –, tendo de formar o homem, Deus disse: Façamos o homem segundo a nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra” (Gn 1.26).

A respeito do homem, após a queda, Deus disse: “Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal [...]” (Gn 3.22).

No relato bíblico, quanto à confusão das línguas em Babel, lemos ainda Deus dizendo: “Eia, desçamos e confudamos ali a sua língua, par que não entenda um a língua do outro” (Gn 11.7).
Na visão de Isaías, quando Deus aprovou o seu chamado, lemos Deus questionando o profeta: “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8).
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Estas são as primeiras evidências da doutrina trinitária na Biblía Sagrada. Mas, é no Novo Testamento que encontramos o maior número de citações que confirmam o ensino biblico sobre a Trindade. Confiram abaixo:

“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.16,17)
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt. 28.19)
“Ora, há adversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há adversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há adversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.” (1 Co 12.4-6)
“A graça do Senhor Jesus Cristo e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém!” (2 Co 13.13)

“há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.” (Ef 4.4-6)

“Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas” (1 Pe 1.2)

“Mas vós, edicando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai a vós mesmos na caridade de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Jd v.20,21)

Definição da Trindade

Tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, títulos divinos são atribuídos distintamente às três pessoas da Trindade:
  • A respeito do Pai: “Eu sou o Senhor, teu Deus que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Ex 20.2)
  • A respeito do Filho: “Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28)
  • A respeito do Espírito Santo: “Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade” (At 5.3,4)

Cada pessoa da Trindade é descrita na Bíblia, como tendo os seguintes tributos:

Deus Pai

Deus, o Pai de toda a criação: O nome do Pai se aplica particularmente à primeira pessoa da Trindade, a que de maneira especial, a revelação divina atribui a obra da criação. “todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele” (1 Co 8.6). Veja mais em Efésios 3.14,15; Hebreus 12.9.

Deus Pai de Israel: A palavra Pai também se aplica a Deus para expressar a revelação teocrática na qual ele permanece com Israel, seu povo no Antigo Testamento: “Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão nos não conheça, e Israel não nos reconhece. Tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome” (Is 63.16). Veja mais em: Deuteronômio 32.6; Jeremias 3.4; Malaquias 1.6

Deus Pai dos crentes: No Novo Testamento, o nome Pai referente a Deus, assume uma dimensão completamente nova, quando fala da paternidade de Deus para com àqueles que nasceram da palavra e do espírito. “Para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt 5.45). Veja mais em Mateus 6.6; 1 João 3.1

Deus Pai de Jesus Cristo. Num sentido inteiramente diferente, o nome Pai se aplica à primeira pessoa da Trindade em relação à segunda pessoa, isto é, Jesus Cristo. “E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17). Veja mais em João 1.14; 8.54.

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sábado, 12 de setembro de 2009

Forma de Governo do Milênio

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O milênio será uma teocracia. Todos os reinos do mundo estarão sob o senhorio de Cristo. Cumprir-se-á em sua plenitude “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (Fl 2.10-11].

Nesse dia conheceremos a letra e a música da canção dos reis da terra, cujo relato e tema estão no Salmo 138.4,5 “Todos os reis da terra te louvarão, ó SENHOR, quando ouvirem as palavras da tua boca; e cantarão os caminhos do SENHOR; pois grande é a glória do SENHOR.”. Todos os reis e chefes de Estado, sem exceção, cantarão essa canção.

O Salmo 72.8-11 descreve mais as glorias desse reino universal e teocracia de Cristo “Dominará de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra. Aqueles que habitam no deserto se inclinarão ante ele, e os seus inimigos lamberão o pó. Os reis de Társis e das ilhas trarão presentes; os reis de Sabá e de Seba oferecerão dons. E todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão”. O Senhor será Rei de todos “E o SENHOR será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o SENHOR, e um será o seu nome.” (Zc 14.9]

A igreja integrará a administração de Cristo “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?” (1 Co 6.2).

Tudo leva a crer que Davi ressurreto estará a frente do governo de Israel “E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, e com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.” (Ap 2.26,27)
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O Milênio Ocorrerá na Terra

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Em 1º coríntios 6.2, está dito que os santos hão de julgar o mundo “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?”.

Mas onde e quando será? Só pode ser durante o milênio. Será no céu? Não! Será no mundo. A palavra original para mundo e Kosmos, que além de significar mundo físico, material, também significa os ocupantes dele, isto é, a raça humana.

“Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão. Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro.” (Sl 2.8,9); “E edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto.” (Is 65.21); “E de Efraim destruirei os carros, e de Jerusalém os cavalos; e o arco de guerra será destruído, e ele anunciará paz aos gentios; e o seu domínio se estenderá de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra.” (Zc 9.10) “E o SENHOR será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o SENHOR, e um será o seu nome.” (Zc 14.9” “E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.” (Ap 5.10) “E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.” (Ap 11.15)


O Milênio é a Ultima Dispensação Concernente a Humanidade

O milênio é a dispensação da plenitude dos tempos, segundo Efésios 1.10 significa que para dispensação convergem todas as alianças e tempos mencionados na bíblia. “De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” [Ef 1.10].

Jesus Reinará sobre Todas as Nações

Jesus vem para reger as nações como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Sendo Ele o potentado único que regerá no milênio

“Adorai ao SENHOR na beleza da santidade; tremei diante dele toda a terra.” (Sl 96.9)
“E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai” (Lc 1.31,32)
“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.” (1 Tm 1.17)

Durante o milênio toda e qualquer oposição a Deus será neutralizada por Cristo “Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” (1 Co 15.24-26).

Ele preparará a Terra para o estabelecimento do seu reino externo sob Deus, conforme a palavra divina em 2º Samuel 7.12,13 “Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre.”

“Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.” (Lc 1.32,33).

O Milênio Ilustrado

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Texto Base: Lucas 9.27-32, 37

27 E em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte até que vejam o reino de Deus.
28 E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar.
29 E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente.
30 E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram Moisés e Elias,
31 Os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém.
32 E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois homens que estavam com ele.
37 E aconteceu, no dia seguinte, que, descendo eles do monte, lhes saiu ao encontro uma grande multidão.

• O Milênio ilustrado em miniatura [Lucas 9.27-31]
• Jesus em glória; não em humilhação, como quando esteve na Terra [Lucas 9.28,31]
• Moisés representando os santos que dormiram no Senhor [Lucas 9.30]
• Elias representando os santos transladados [Lucas 9.30]
• Pedro representando os santos que estarão vivos [Lucas 9.32]
• A multidão ao pé do monte, representando as nações que terão um lugar no milênio [Lucas 9.37]
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Propósitos do Milênio

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No inicio do seu ministério terreno, Jesus revelou a plataforma do seu governo, tendo uma legislação toda superior. É o chamado Sermão do Monte, registrado nos capítulos 5 a 7 do Evangelho de São Mateus, o Evangelho do Rei.

Jesus ministrando o Sermão do Monte

Alguns propósitos do milênio são:

Fazer convergir em Cristo todas as coisas, isto é, toda a criação “De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” [Ef 1.10].

Estabelecer a Justiça e a Paz na Terra, eliminando toda rebelião contra Deus “Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos. (1 Co 15.24-28).

Fazer convergir nele o milênio todas as alianças da bíblia “De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” (Ef 1.10)

Fazer Israel ocupar toda a terra que lhe pertence e fazê-lo cabeça das nações “E haverá caminho plano para o remanescente do seu povo, que for deixado da Assíria, como sucedeu a Israel no dia em que subiu da terra do Egito.” (Is 11.16); “Naquele mesmo dia fez o SENHOR uma aliança com Abrão, dizendo: Å tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates” (Gn 15.18); “Agora vos rogo, irmãos (sabeis que a família de Estéfanas é as primícias da Acaia, e que se tem dedicado ao ministério dos santos), que também vos sujeiteis aos tais, e a todo aquele que auxilia na obra e trabalha. Folgo, porém, com a vinda de Estéfanas, de Fortunato e de Acaico; porque estes supriram o que da vossa parte me faltava. Porque recrearam o meu espírito e o vosso. Reconhecei, pois, aos tais.” (1 Co 16.15-18).

Cumprir as profecias a respeito do Reino do Messias “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.” (Dn 9.24); “E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado. O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.” (At 3.20,21)

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Promessa da confiança

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“Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.” (2 Co 5.8)

Começaremos com a definição básica de glorificação do crente, o que ela é e quando ocorre. Glorificação concernente a justificativa, ou seja, a promessa de que um dia o crente estará face a face com Deus confiante e sem se envergonhar “Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.” (1 Jo 4.17).

O que é a glorificação do Crente?

A glorificação é o ato culminante da obra redentora de Deus no homem. Quando o crente for glorificado, ele estará moralmente perfeito. Terá recebido um corpo glorificado, terá herdado sua herança eterna e terá recebido como recompensa o louvor da parte de Deus e uma posição no céu de acordo com sua fidelidade na terra. Além disso, a glorificação de crente está inseparavelmente vinculada à vinda de Cristo e a revelação da plenitude da sua glória. Muitos aspectos da glorificação, tais como: o recebimento de um corpo glorificado Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força.”(1 Co 15.24), da herança “Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” (Rm 8.34), e dos galardões “Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.” (1 Co 5.10), aguardam a vinda de Cristo.

De fato, não é correto dizer que o crente morreu, que já foi glorificado ou que já recebeu seu galardão. O crente que morre, realmente vai direto para a glória e já desfruta parte da sua glorificação futura, como seja uma comunhão plena com Deus “Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.” (2 Co 5.8) e uma natureza livre do pecado “A universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.23), e mesmo assim ele juntamente com todos os crentes que ainda vivem, esperarão até o dia de Cristo para sua glorificação ser completada “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.” (1 Jo 3.2).

Confiança na sua promessa

Quando Deus apareceu aos israelitas no fogo e no fumo, eles fugiram da sua presença em temor e tremor, porque sabiam que era um povo pecaminoso. Até mesmo o piedoso Isaias sentia-se condenado e ficou tremendo na presença de Deus Santo, conhecendo muito bem seu próprio coração imperfeito “Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.” (Is 6.5). Qualquer presença do pecado no coração induz ao medo diante da perspectiva da aproximação de Deus. Contrastando isso, o crente uma vez perdoado, é instruído no sentido de achegar-se confiantemente junto ao trono de Deus “Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada” (Ef 3.12); “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Hb 4.16); “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus” (Hb 10.19). Estes versículos nós lembram que por causa da justificação que Cristo nos proveu, o crente recebe perdão de todos os seus pecados, e é declarado justo podendo entrar na presença de Deus, até mesmo agora, mediante a oração. Durante toda a nossa vida podemos aproximar-nos cada vez mais de Deus. Finalmente, através da morte ou da nossa transladação para o céu, estaremos confiantes no lugar santíssimo no céu diante do próprio trono de Deus.

Base da nossa confiança

No presente momento, o crente é legalmente justo, mas na prática imperfeito. No momento da glorificação ele se tornará moralmente perfeito de modo real e permanente “No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Cl 1.22); “O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Co 1.8).

“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Hb 4.16)
Que Deus vós abençoe!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Juízo Final

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Os últimos juízos divinos sobre o mundo serão derramados através das sete taças da ira divina, descritas nos capítulos 15 e 16 de Apocalipse. Flagelos e catástrofes em escala mundial e de efeitos destruidores jamais conhecidos.

1ª Taça – Chagas Malignas sobre os adoradores da Besta “E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.” (Ap. 16.2)

2ª Taça – O mar inteiro contaminado e se tornado em sangue “E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente.” (Ap. 16.3)

3ª Taça – Rios e Fontes de água doce contaminado “E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.” (Ap 16.4). Este juízo decorre do derramamento de sangue do homem através de milênio.

4ª Taça
– O aumento da temperatura do sol, queimando os homens “E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.” (Ap. 16.8,9). Este castigo resulta em blasfêmia das massas, em vez de arrependimento.

5ª Taça – Trevas reais envolve o reino do Anticristo “E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor. E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.” (Ap. 16.10,11). Este juízo acarretará problemas imprevisíveis na administração do Anticristo, seu reino e seus negócios, mais blasfêmias em massa, em vez de arrependimento.

6ª Taça – Seca-se o rio Eufrates, assinalando os fatos iniciais da Batalha de Armageddon. Essa secagem agilizará o avanço dos exércitos do oriente, na sua marcha para Israel. Espíritos demoníacos incitarão as nações que pela instrumentalidade de Satanás concentrarão seus exércitos dentro do território de Israel. A essa altura, todos estão plenamente conscientizados que o Senhor está para descer. Os estrategistas concluirão que o poderio combinado dos exércitos do mundo inteiro destruirá Israel e o próprio Deus. A loucura do homem causada pelos demônios os levará a este ponto. Seu alvo principal é Jerusalém. O grosso das tropas ficará em Armageddon, ao norte de Israel “Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso. Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas. E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.” (Ap. 16.14-16) e parte em Edom, ao sul “Porque a minha espada se embriagou nos céus; eis que sobre Edom descerá, e sobre o povo do meu anátema para exercer juízo. A espada do SENHOR está cheia de sangue, está engordurada da gordura do sangue de cordeiros e de bodes, da gordura dos rins de carneiros; porque o SENHOR tem sacrifício em Bozra, e grande matança na terra de Edom. E os bois selvagens cairão com eles, e os bezerros com os touros; e a sua terra embriagar-se-á de sangue até se fartar, e o seu pó se engrossará com a gordura. Porque será o dia da vingança do SENHOR, ano de retribuições pela contenda de Sião.” (Is 34.5-8); “Quem é este, que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas; este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar. Por que está vermelha a tua vestidura, e as tuas roupas como as daquele que pisa no lagar? Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve comigo; e os pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura. Porque o dia da vingança estava no meu coração; e o ano dos meus remidos é chegado. E olhei, e não havia quem me ajudasse; e admirei-me de não haver quem me sustivesse, por isso o meu braço me trouxe a salvação, e o meu furor me susteve. E atropelei os povos na minha ira, e os embriaguei no meu furor; e a sua força derrubei por terra.” (Is 63.1-6)

7ª Taça – Um terremoto convulsionará violentamente toda a terra, anunciando o fim do mundo “E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito. E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam. E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande.” (Ap. 16.17-21). Especulares mudanças ocorrerão na superfície da terra, destruindo cidades, abaixando montanhas, elevando planícies e alterando todo o contorno dos mares.

Quase destruição de Israel

Os Judeus lutarão desesperadamente. Será grande o morticínio em Israel “E acontecerá em toda a terra, diz o SENHOR, que as duas partes dela serão extirpadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela.” (Zc 13.8). Jerusalém será tomada por vandalismo e abusos contra população, especialmente com mulheres “Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o restante do povo não será extirpado da cidade.” (Zc 14.2). Quando não houver mais esperança de salvação para os judeus, eles clamarão a Deus (Is 64.1-12) e nesse momento Jesus descerá visivelmente com seus santos e todos há de ver isso “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.” (Ap. 1.7) [Ver também Judas 14]. A presença e a palavra da boca do Senhor eliminarão num instante os exércitos do Anticristo (Ap. 19.11-21) “Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.7,8).


Julgamento das Nações

Os que escaparem da grande tribulação serão agora julgados. A base do julgamento será a maneira como as nações tratam os irmãos de Jesus os Judeus nações serão poupadas e ingressarão no milênio. Nações serão destruídas ali mesmo, isto é, seus habitantes serão eliminados (Mt 25.31-46). Aqui se dará o final da carreira do Anticristo e do falso profeta.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Quem sou Eu? Jesus diz...

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Há crentes que estão tão preocupados com as suas limitações e impossibilidades, que a pergunta que mais fazem é: Quem sou eu que possa fazer isto? Ah! Eu não posso, quando o que deveriam era estar dizendo “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” (Fl 4.13).

Moisés que disse: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel? Respondeu o Senhor: Eu serei contigo, e este será o sinal de que eu te enviei. Depois de haveres tirado o povo do Egito servireis a Deus neste monte (Êx 3.11-12).

Elias em extrema solidão disse: Tenho sido zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só e procuram tirar-me a vida. Respondeu-lhe o Senhor: Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, chegando lá unge a Hazael Rei sobre a Síria. Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que não beijou [1 Rs 19.10,15,18]

Jeremias que disse: Ah Senhor Deus, eis que não sei falar, porque não passo de uma criança. Respondeu o Senhor: Jeremias 1.6-8.

Gideão que disse: Ai Senhor meu, com que livrarei Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés e eu o menor na casa de meu pai. O Senhor respondeu: Juízes 6.15,16

Deus escolheu as coisas que não são para confundir as que são

“Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele.” (1 Co 1.26-29)

Nenhum crente deve considerar-se inútil e incapaz de realizar a obra de Deus só porque não é capaz de pregar numa catedral que cada crente, seja o que esteja fazendo para Deus, parafraseando as palavras de Jacó ao anjo, diga a Deus, eu não largarei de lutar enquanto não me deres uma benção.

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Ninguém é Inutil na Igreja

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Grande potencial que os crentes de um modo geral representam como membros do corpo de Cristo, a igreja.

A tendência natural de muitos crentes é julgar, que por não serem pastores evangelistas, ou alguém de expressão dentro do ministério, de fato não possuem nenhum valor no que diz a respeito ao Reino de Deus.

Evidentemente isto é contrário ao que o apóstolo Paulo escreveu “Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo? E se a orelha disser: Porque não sou olho não sou do corpo; não será por isso do corpo? Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.” (1 Co 12.15-18).

Viria ao caso perguntarmos também: se todos fossem músicos, onde estariam os apreciadores da música? Se todos fossem mestres, onde estariam os discípulos? Se todos fossem pastores, onde estariam a congregação e quem os sustentaria?

Como diz Paulo “Cada um fique na vocação em que foi chamado.” (1 Co 7.20).

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Remindo o tempo

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Texto Base:
“Depois apareceu-lhe o SENHOR nos carvalhais de Manre, estando ele assentado à porta da tenda, no calor do dia. E levantou os seus olhos, e olhou, e eis três homens em pé junto a ele. E vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro e inclinou-se à terra, E disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que não passes de teu servo. Que se traga já um pouco de água, e lavai os vossos pés, e recostai-vos debaixo desta árvore; E trarei um bocado de pão, para que esforceis o vosso coração; depois passareis adiante, porquanto por isso chegastes até vosso servo. E disseram: Assim faze como disseste. E Abraão apressou-se em ir ter com Sara à tenda, e disse-lhe: Amassa depressa três medidas de flor de farinha, e faze bolos. E correu Abraão às vacas, e tomou uma vitela tenra e boa, e deu-a ao moço, que se apressou em prepará-la.” Gênesis 18.1-7:

A aparição do Senhor e dois dos seus anjos, a Abraão. Observe as seguintes expressões desta passagem:

1º. Vendo-os, correu da porta a tenda (v.2) “E levantou os seus olhos, e olhou, e eis três homens em pé junto a ele. E vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro e inclinou-se à terra”

2º. Apressou-se, pois, Abraão para a tenda de Sara (v.6) “E Abraão apressou-se em ir ter com Sara à tenda, e disse-lhe: Amassa depressa três medidas de flor de farinha, e faze bolos.”

3º. Amassa depressa três medidas de flor de farinha (v.6)

4º. Abraão, por sua vez, correu ao Gado (v.7) “E correu Abraão às vacas, e tomou uma vitela tenra e boa, e deu-a ao moço, que se apressou em prepará-la.”

5º. Deu-o ao criado, que se apressou em prepará-lo (v.7)

Um exemplo na vida de Jesus

No evangelho de João, diz o Senhor Jesus Cristo a seus discípulos “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.” (Jo 4.35).

Veja que contraste: para os discípulos ainda faltava quatro meses até que viesse a ceifa. Enquanto que aos olhos de Jesus os campos já estavam brancos para a ceifa, ou seja, entre o tempo dos discípulos e o tempo de Jesus havia uma diferença de quatro meses. Aqui então podemos concluir que duas coisas faltavam aos discípulos: visão e precisão de tempo.

A noção que Jesus tinha quanto ao tempo que o Pai lhe dera para realizar a sua obra, era tão acentuada que quando os discípulos lhe trouxeram alguma coisa para comer, Ele disse “[...]A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra” (Jo 4.34). Por isso ninguém como Jesus realizou tanto em tão pouco tempo. O que Ele fez em apenas três anos e meio revolucionou o mundo. A história humana teve o seu rumo mudado não só pelo que Ele fez, mas também pelo que Ele fez em proveito do tempo.

O apóstolo Paulo nos adverte “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus.” (Ef 5.15,16).

Por remir entende-se comprar ou libertar em troca de dinheiro. O que Paulo nos está ensinando é que devemos considerar o tempo como se o tivéssemos adquirindo à custo de dinheiro, procurando tirar o maior proveito dele. Este sentimento parece dominar até mesmo os anjos de Deus quando enviados em livramento dos santos.

Os anjos que foram enviados para libertar a Ló e seus familiares da destruição de Sodoma e Gomorra, diz a Bíblia: “E ao amanhecer os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade. Ele, porém, demorava-se, e aqueles homens lhe pegaram pela mão, e pela mão de sua mulher e de suas duas filhas, sendo-lhe o SENHOR misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade.” (Gn 19.15,16)

Tiago já havia sido executado à espada por ordem do Rei Herodes, enquanto que: “E quando Herodes estava para o fazer comparecer, nessa mesma noite estava Pedro dormindo entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da porta guardavam a prisão. E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro na ilharga, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as cadeias.” (At 12.6,7)

Devemos zelar pelo tempo que Deus nos dá aproveitando-o da maneira mais sábia possível.

1. Dificilmente viremos a ter duas oportunidades para fazer uma mesma coisa;
2. Nunca tivemos tanto para fazer em tão pouco tempo;
3. Usamos bem o tempo, daremos prova da nossa fidelidade como mordomos;
4. Diante do tribunal de Cristo teremos que prestar contas, não só de nossos atos, mas também da maneira como usamos o tempo que Deus nos deu.

Não podemos ignorar a importância do lazer como fonte reabastecedoura de forças para o cumprimento de novas tarefas. Advertimos, porém, no sentido de que seja evitado que o lazer venha a se transformar em obstáculos para um bom uso do tempo no cumprimento das responsabilidades que nos são dadas.

domingo, 16 de agosto de 2009

A realidade do Inferno


No Novo Testamento, há três palavras diferentes no grego que são traduzidas pela mesma palavra inferno em português, são elas: Hades, Geena e Tártaro. Na verdade, essas três palavras gregas têm basicamente um significado diferente. Hades é o sheol do Antigo Testamento. É o lugar onde os espíritos dos mortos aguardam a ressurreição. Geena por outro lado, refere-se ao inferno em relação ao castigo eterno. É o lugar para onde irão os injustos após o julgamento do grande trono branco. Tártar é usado para referir-se a prisão dos anjos caídos. “E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia” (Jd v.6).

Quanto ao inferno é importante saber:

ַ O inferno é antítese do céu “E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.” [Mt 11.23]

ַ Cristo prometeu fazer a igreja triunfar sobre o inferno “E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós, homens de pouca fé, sobre o não terdes trazido pão?” [Mt 16.8]

ַ No inferno a vida consciente e sofrimento eterno. “E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.” [Lc 16.23]

ַ Deus tem o poder de matar o corpo e lançar a alma no inferno “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” [Mt 16.18]

A indisciplina dos nossos membros pode ser causa de condenação do corpo ao inferno “Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.” [Mt 5.29]

Não há escape do inferno para o impenitente “Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?” [Mt 23.33]. O inferno será um lugar de sofrimento eterno e de eferno separação do Salvador “Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.” [Mt 13. 49,50]; “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” [Mt 25.41]


sábado, 15 de agosto de 2009

Como será o céu?

O destino final da igreja é sua habitação na eterna presença de Deus. A bíblia e a doutrina cristã chamam isto de céu.

Como é o céu? Quando as pessoas perguntam qual a crença do cristão sobre o céu, não é possível dar uma resposta precisa e detalhada. As razões são obvias. Como seria possível explicar a um índio que vive na selva como é a cidade grande? Todavia tanto os selvagens como o citadino, ou “civilizado”, vivem no planeta terra, respirando o mesmo ar e gozam do mesmo sol. Sua definição deve estar quase além do entendimento humano. A coisa mais importante que podemos dizer é que o céu é onde Deus está.

Em termo do livro de Apocalipse, Deus habitará com os homens na Cidade Santa onde Ele enxugará toda lágrima e não haverá nem pranto, nem luto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram “E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” (Ap 21.3,4).

O céu é um lugar real, literal “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.2,3). Vemos que por duas vezes Jesus chama o céu de lugar. Realmente o céu é um lugar real, literal físico. E um lugar na presença de Deus, um lugar que Cristo nos está preparando.

O céu é um lugar espaçoso “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos” (Ap 7.9). Se Jesus criou o mundo em seis dias, com os animais, o firmamento e os seres humanos e toda a sua criação é realmente maravilhosa e ultrapassa a todo entendimento, qual não deve ser o lugar que Ele vem preparando durante esses 2.009 anos? Apocalipse 21 e 22 fala das belezas desse lugar.

O céu fica em cima “E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.” (At 1.9); “Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. [...] Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar.” (2 Co 12.2,4). Sim, o céu reservas maravilhosas perspectivas para aqueles que foram lavados no precioso sangue de Cristo.

sábado, 8 de agosto de 2009

O que é Fé?

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. (Hb 11.1)

Atente para este importante assunto, considerando que há três tipos de fé: a Fé Natural, a Fé Comum, que opera para a salvação, e a Fé como Dom, que é propriamente o objeto deste estudo.

FÉ NATURAL
O Homem, obra prima do Criador, foi criado com responsabilidade naturais de relacionar-se com Deus. Mesmo ao homem "perdido", Deus tem dado sabedoria natural, assim como a fé ou caridade para acreditar na sua existência e nas coisas invisíveis. Com este tipo de fé, o homem pode crer (certo ou errado) nas coisas espirituais. Pode crer, mesmo sem obedecer ou seguir a Deus. A primeira definição de fé natural é a capacidade que todo homem tem de crer em um ser supremo. Isto pode ter fundamento nas palavras de Paulo: "Portanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis" (Rm 1.19,20)

FÉ COMUM
Aqui temos propriamente uma expressão bíblica. Paulo escreve: “A Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: Graça, misericórdia, e paz da parte de Deus Pai, e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.” (Tito 1.4). Esta é a fé que opera para salvação. “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Judas v.3). Observe o seguinte a respeito deste tipo de fé, a fé comum:

a. Vem pela pregação da palavra de Deus e traz à pessoa a graça salvadora “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Rm 10.17), “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Ef. 2.8).

b. Mediante a oração no Espírito Santo. Toma o caráter de fé santíssima e torna-se a firmeza do crente: “Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo” (Jd v.20). Não é especificamente a fé que opera milagres. Em algumas adições da bíblia é designado como parte do fruto do espírito que é precisamente a crença que nos constrange a fidelidade a Deus: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.” (Gl 5.22,23).

c. É evidenciada praticamente pela submissão a Deus e pela prática das boas obras ou pela obediência a Deus. “Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé. E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria. E qual de vós terá um servo a lavrar ou a apascentar gado, a quem, voltando ele do campo, diga: Chega-te, e assenta-te à mesa? E não lhe diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me até que tenha comido e bebido, e depois comerás e beberás tu? Porventura dá graças ao tal servo, porque fez o que lhe foi mandado? Creio que não. Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.” (Lc 17.5-10). Leia também Tiago 2.14-26.

FÉ DOM DO ESPÍRITO
Além da fé natural e fé comum, há também a fé que é Dom do Espírito. Em certo sentido, toda fé é dom de Deus, mas há a fé sobrenatural. Pode partir do nível natural, exceder aos limites do comum a todos os homens, torna-se mais poderosa, mediante as bênçãos percebidas como respostas às orações e chegar às culminâncias da definição bíblica “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” (Hb 11.1)

A fé tem dimensões indefinidas. A bíblia fala de:

a. Fé pequena “E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?” (Mt 14.31)

b. Fé crescente “Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é justo, porque a vossa fé cresce muitíssimo e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros” (2 Ts 1.3)

c. Fé como grão de mostarda “E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria.” (Lc 17.6)

d. Fé grande “Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Oh mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.” (Mt 15.28)

Após este estudo, ouça o hino "Pela Fé" de André Valadão: http://www.youtube.com/watch?v=Tp-tAdfpTeI