quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Nomes e Símbolos do Espírito Santo

Os nomes do Espírito Santo

São diversos os nomes dados ao Espírito Santo, que provem a sua natureza divina. Dentre os quais destacamos apenas os seguintes:

Espírito de Deus: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Co 3.16); “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.” (Gn 1.2)

Espírito de Cristo: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8.9)

Espírito Santo: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.” (At 1.5)

Espírito de vida: Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” (Rm 8.2)

Espírito de adoção: “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm 8.15,16);

Símbolos do Espírito Santo

A bíblia é um livro de figuras e símbolos. De forma especifica o Espírito Santo é mostrado nas escrituras também através de símbolos.

Fogo: “Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” (Lc 3.16)

O fogo, como símbolo do Espírito Santo, fala da sua grande força em relação as diversas maneiras de sua operação, para corrigir os defeitos da nossa natureza decaida e conduzir-nos a perfeição que deve adornar os Filhos de Deus.

Vento: “E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.” (At 2.2)

Jesus falou do vento como símbolo do Espírito Santo. O vento é invisível, porém real. Não podemos tocar, nem compreendê-lo, mas o sentimos “O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.” (Jo 3.8). A sua ação independe da determinação humana, como também o Espírito Santo. A mesma palavra previna que é usada em referência ao Espírito Santo, é também traduzida por vento, ar ou fôlego.

Água, rio, chuva: “E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.” (Jo 7.37-39)

Em Jerusalém, no último dia da festa, Jesus levantou-se e exclamou: isto isso disse ele com respeito o Espírito Santo que haviam de receber os que nele cressem.

Óleo, Azeite: “E disse-me: Que vês? E eu disse: Olho, e eis que vejo um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no seu topo, com as suas sete lâmpadas; e sete canudos, um para cada uma das lâmpadas que estão no seu topo. E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda. E respondi, dizendo ao anjo que falava comigo: Senhor meu, que é isto? Então respondeu o anjo que falava comigo, dizendo-me: Não sabes tu o que é isto? E eu disse: Não, senhor meu. E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos” (Zc 4.2-6)

Nas escrituras, o óleo aparece como símbolo do Espírito Santo. Era usado nas solenidades de unção e consagração dos profetas, sacerdotes e reis. É considerado símbolo do Espírito Santo, porque era usado nos rituais do antigo testamento, correspondendo a operação real do Espírito Santo na vida do crente hoje.

Selo: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.” (Ef 1.13); “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.” (2 Tm 2.19)

O selo é a prova de propriedade, legitimidade, autoridade, segurança ou preservação “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8.9); “E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.” (Mt 27.66). Estas palavras expressam a situação daqueles que foram selados pelo Espírito Santo.

A pomba: “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” (Mt 3.16,17)

O Espírito Santo desceu sobre os discípulos no cenáculo, em forma de fogo. Havia o que queimar. Sobre Jesus, no entanto, veio em forma corpórea duma pomba, símbolo de pureza e da inocência de Cristo.

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sábado, 5 de dezembro de 2009

A importância das línguas estranhas

“E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (At 2.4)

A importância das línguas estranhas como evidência do Batismo e do Dom do Espírito Santo; e tornar-se-á mais convicto de que Deus não nos dá nada que não seja de grande valor, em relação a nossa vida espiritual.
É uma conversa com Deus
“Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. [...] Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.” (1 Co 14.2,28). Não é um grande privilégio falar com Deus em línguas dadas pelo Espírito Santo? Isto acontece quando falamos línguas estranhas e sempre com grande alegria! Ninguém deve julgar-se excluído deste direito inerente aos filhos de Deus.
É um meio divino para edificação própria
“O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.” (1 Co 14.4). Se através de línguas estranhas falamos com Deus, é muito lógico admitir que elas são um eficiente recurso divino para edificação própria. Nisto Deus se interessa!
Tem por fim edificar a igreja
“O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. [...] Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, doutrina, revelação, língua, interpretação. Faça-se tudo para edificação.” (1 Co 14.4,26). A edificação da igreja é assunto do cuidado de Deus, e as línguas têm utilidade neste ministério.
São usadas para engrandecer a Deus
“Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus.” (At 10.46). Esta ocorrência concorda com os ensinos de Paulo 1º Coríntios 14.16,17 “De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes? Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado”. Somos exortados a fazer todas as coisas para glória Deus e isto o Espírito faz por nós através das línguas estranhas “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.” (Jo 16.14).

São habilitações divinas para orarmos eficazmente

“Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.” (1 Co 14.15); “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.” (Ro 8.26). Isto acontece, mais eficazmente, quando o crente fala línguas consigo e com Deus. Muitas vezes diante dos grandes impasses da vida, sentimos profundamente que de fato não sabemos orar como convém. Todavia, tudo muda imediatamente quando o espírito nos leva à presença do pai em línguas estranhas. Milhares de crente têm esta bendita experiência que não é particularidade de uma classe privilegiada. Deus deseja isto para todos.

O batismo com Espírito Santo começa com alegria. Os discípulos no Dia de Pentecostes começaram por sentir extraordinária alegria que chegou ao auge quando o Espírito Santo assumiu o inteiro controle de todo o seu ser e falaram línguas estranhas “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (At. 2.4); “E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus.” (At 10.45-46); “E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos, Disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João. Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.” (At 19.1-6)

É um dos sinais de que somos crentes

“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas” (Mc 16.17). O falar em línguas não isenta a ninguém do dever de evidenciar sua fé pelos frutos, pelas ações dignas, mas constitui prova de sermos crente, pois os incrédulos mesmo membros de igreja não percebem o batismo no Espírito Santo e, portanto, não falam línguas.

O apostolo Paulo deseja esta benção para todos os irmãos: “De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis. [...] Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar línguas.” (1 Co 14.22,39)