quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Promessa da confiança

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“Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.” (2 Co 5.8)

Começaremos com a definição básica de glorificação do crente, o que ela é e quando ocorre. Glorificação concernente a justificativa, ou seja, a promessa de que um dia o crente estará face a face com Deus confiante e sem se envergonhar “Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.” (1 Jo 4.17).

O que é a glorificação do Crente?

A glorificação é o ato culminante da obra redentora de Deus no homem. Quando o crente for glorificado, ele estará moralmente perfeito. Terá recebido um corpo glorificado, terá herdado sua herança eterna e terá recebido como recompensa o louvor da parte de Deus e uma posição no céu de acordo com sua fidelidade na terra. Além disso, a glorificação de crente está inseparavelmente vinculada à vinda de Cristo e a revelação da plenitude da sua glória. Muitos aspectos da glorificação, tais como: o recebimento de um corpo glorificado Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força.”(1 Co 15.24), da herança “Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” (Rm 8.34), e dos galardões “Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.” (1 Co 5.10), aguardam a vinda de Cristo.

De fato, não é correto dizer que o crente morreu, que já foi glorificado ou que já recebeu seu galardão. O crente que morre, realmente vai direto para a glória e já desfruta parte da sua glorificação futura, como seja uma comunhão plena com Deus “Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.” (2 Co 5.8) e uma natureza livre do pecado “A universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.23), e mesmo assim ele juntamente com todos os crentes que ainda vivem, esperarão até o dia de Cristo para sua glorificação ser completada “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.” (1 Jo 3.2).

Confiança na sua promessa

Quando Deus apareceu aos israelitas no fogo e no fumo, eles fugiram da sua presença em temor e tremor, porque sabiam que era um povo pecaminoso. Até mesmo o piedoso Isaias sentia-se condenado e ficou tremendo na presença de Deus Santo, conhecendo muito bem seu próprio coração imperfeito “Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.” (Is 6.5). Qualquer presença do pecado no coração induz ao medo diante da perspectiva da aproximação de Deus. Contrastando isso, o crente uma vez perdoado, é instruído no sentido de achegar-se confiantemente junto ao trono de Deus “Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada” (Ef 3.12); “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Hb 4.16); “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus” (Hb 10.19). Estes versículos nós lembram que por causa da justificação que Cristo nos proveu, o crente recebe perdão de todos os seus pecados, e é declarado justo podendo entrar na presença de Deus, até mesmo agora, mediante a oração. Durante toda a nossa vida podemos aproximar-nos cada vez mais de Deus. Finalmente, através da morte ou da nossa transladação para o céu, estaremos confiantes no lugar santíssimo no céu diante do próprio trono de Deus.

Base da nossa confiança

No presente momento, o crente é legalmente justo, mas na prática imperfeito. No momento da glorificação ele se tornará moralmente perfeito de modo real e permanente “No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Cl 1.22); “O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Co 1.8).

“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Hb 4.16)
Que Deus vós abençoe!

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