quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sobre a Trindade

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Aqui vamos aprender o que a biblía sagrada nos ensina a respeito da Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Nas citações abaixo, encontramos presente vários verbos e pronomes pessoais e possessios que indicam pluralidade de pessoas, como: façamos, nossa, nós, desçamos e confundamos. Diante disso, podemos perceber mais de uma pessoa se fizeram presentes, portanto a Trindade. Vejamos:
No princípio, após trazer todas as coisas à existência por meio de uma palavra simples e poderosa – haja –, tendo de formar o homem, Deus disse: Façamos o homem segundo a nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra” (Gn 1.26).

A respeito do homem, após a queda, Deus disse: “Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal [...]” (Gn 3.22).

No relato bíblico, quanto à confusão das línguas em Babel, lemos ainda Deus dizendo: “Eia, desçamos e confudamos ali a sua língua, par que não entenda um a língua do outro” (Gn 11.7).
Na visão de Isaías, quando Deus aprovou o seu chamado, lemos Deus questionando o profeta: “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8).
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Estas são as primeiras evidências da doutrina trinitária na Biblía Sagrada. Mas, é no Novo Testamento que encontramos o maior número de citações que confirmam o ensino biblico sobre a Trindade. Confiram abaixo:

“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.16,17)
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt. 28.19)
“Ora, há adversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há adversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há adversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.” (1 Co 12.4-6)
“A graça do Senhor Jesus Cristo e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém!” (2 Co 13.13)

“há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.” (Ef 4.4-6)

“Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas” (1 Pe 1.2)

“Mas vós, edicando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai a vós mesmos na caridade de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Jd v.20,21)

Definição da Trindade

Tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, títulos divinos são atribuídos distintamente às três pessoas da Trindade:
  • A respeito do Pai: “Eu sou o Senhor, teu Deus que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Ex 20.2)
  • A respeito do Filho: “Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28)
  • A respeito do Espírito Santo: “Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade” (At 5.3,4)

Cada pessoa da Trindade é descrita na Bíblia, como tendo os seguintes tributos:

Deus Pai

Deus, o Pai de toda a criação: O nome do Pai se aplica particularmente à primeira pessoa da Trindade, a que de maneira especial, a revelação divina atribui a obra da criação. “todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele” (1 Co 8.6). Veja mais em Efésios 3.14,15; Hebreus 12.9.

Deus Pai de Israel: A palavra Pai também se aplica a Deus para expressar a revelação teocrática na qual ele permanece com Israel, seu povo no Antigo Testamento: “Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão nos não conheça, e Israel não nos reconhece. Tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome” (Is 63.16). Veja mais em: Deuteronômio 32.6; Jeremias 3.4; Malaquias 1.6

Deus Pai dos crentes: No Novo Testamento, o nome Pai referente a Deus, assume uma dimensão completamente nova, quando fala da paternidade de Deus para com àqueles que nasceram da palavra e do espírito. “Para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt 5.45). Veja mais em Mateus 6.6; 1 João 3.1

Deus Pai de Jesus Cristo. Num sentido inteiramente diferente, o nome Pai se aplica à primeira pessoa da Trindade em relação à segunda pessoa, isto é, Jesus Cristo. “E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17). Veja mais em João 1.14; 8.54.

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sábado, 12 de setembro de 2009

Forma de Governo do Milênio

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O milênio será uma teocracia. Todos os reinos do mundo estarão sob o senhorio de Cristo. Cumprir-se-á em sua plenitude “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (Fl 2.10-11].

Nesse dia conheceremos a letra e a música da canção dos reis da terra, cujo relato e tema estão no Salmo 138.4,5 “Todos os reis da terra te louvarão, ó SENHOR, quando ouvirem as palavras da tua boca; e cantarão os caminhos do SENHOR; pois grande é a glória do SENHOR.”. Todos os reis e chefes de Estado, sem exceção, cantarão essa canção.

O Salmo 72.8-11 descreve mais as glorias desse reino universal e teocracia de Cristo “Dominará de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra. Aqueles que habitam no deserto se inclinarão ante ele, e os seus inimigos lamberão o pó. Os reis de Társis e das ilhas trarão presentes; os reis de Sabá e de Seba oferecerão dons. E todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão”. O Senhor será Rei de todos “E o SENHOR será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o SENHOR, e um será o seu nome.” (Zc 14.9]

A igreja integrará a administração de Cristo “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?” (1 Co 6.2).

Tudo leva a crer que Davi ressurreto estará a frente do governo de Israel “E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, e com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.” (Ap 2.26,27)
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O Milênio Ocorrerá na Terra

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Em 1º coríntios 6.2, está dito que os santos hão de julgar o mundo “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?”.

Mas onde e quando será? Só pode ser durante o milênio. Será no céu? Não! Será no mundo. A palavra original para mundo e Kosmos, que além de significar mundo físico, material, também significa os ocupantes dele, isto é, a raça humana.

“Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão. Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro.” (Sl 2.8,9); “E edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto.” (Is 65.21); “E de Efraim destruirei os carros, e de Jerusalém os cavalos; e o arco de guerra será destruído, e ele anunciará paz aos gentios; e o seu domínio se estenderá de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra.” (Zc 9.10) “E o SENHOR será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o SENHOR, e um será o seu nome.” (Zc 14.9” “E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.” (Ap 5.10) “E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.” (Ap 11.15)


O Milênio é a Ultima Dispensação Concernente a Humanidade

O milênio é a dispensação da plenitude dos tempos, segundo Efésios 1.10 significa que para dispensação convergem todas as alianças e tempos mencionados na bíblia. “De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” [Ef 1.10].

Jesus Reinará sobre Todas as Nações

Jesus vem para reger as nações como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Sendo Ele o potentado único que regerá no milênio

“Adorai ao SENHOR na beleza da santidade; tremei diante dele toda a terra.” (Sl 96.9)
“E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai” (Lc 1.31,32)
“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.” (1 Tm 1.17)

Durante o milênio toda e qualquer oposição a Deus será neutralizada por Cristo “Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” (1 Co 15.24-26).

Ele preparará a Terra para o estabelecimento do seu reino externo sob Deus, conforme a palavra divina em 2º Samuel 7.12,13 “Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre.”

“Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.” (Lc 1.32,33).

O Milênio Ilustrado

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Texto Base: Lucas 9.27-32, 37

27 E em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte até que vejam o reino de Deus.
28 E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar.
29 E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente.
30 E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram Moisés e Elias,
31 Os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém.
32 E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois homens que estavam com ele.
37 E aconteceu, no dia seguinte, que, descendo eles do monte, lhes saiu ao encontro uma grande multidão.

• O Milênio ilustrado em miniatura [Lucas 9.27-31]
• Jesus em glória; não em humilhação, como quando esteve na Terra [Lucas 9.28,31]
• Moisés representando os santos que dormiram no Senhor [Lucas 9.30]
• Elias representando os santos transladados [Lucas 9.30]
• Pedro representando os santos que estarão vivos [Lucas 9.32]
• A multidão ao pé do monte, representando as nações que terão um lugar no milênio [Lucas 9.37]
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Propósitos do Milênio

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No inicio do seu ministério terreno, Jesus revelou a plataforma do seu governo, tendo uma legislação toda superior. É o chamado Sermão do Monte, registrado nos capítulos 5 a 7 do Evangelho de São Mateus, o Evangelho do Rei.

Jesus ministrando o Sermão do Monte

Alguns propósitos do milênio são:

Fazer convergir em Cristo todas as coisas, isto é, toda a criação “De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” [Ef 1.10].

Estabelecer a Justiça e a Paz na Terra, eliminando toda rebelião contra Deus “Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos. (1 Co 15.24-28).

Fazer convergir nele o milênio todas as alianças da bíblia “De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” (Ef 1.10)

Fazer Israel ocupar toda a terra que lhe pertence e fazê-lo cabeça das nações “E haverá caminho plano para o remanescente do seu povo, que for deixado da Assíria, como sucedeu a Israel no dia em que subiu da terra do Egito.” (Is 11.16); “Naquele mesmo dia fez o SENHOR uma aliança com Abrão, dizendo: Å tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates” (Gn 15.18); “Agora vos rogo, irmãos (sabeis que a família de Estéfanas é as primícias da Acaia, e que se tem dedicado ao ministério dos santos), que também vos sujeiteis aos tais, e a todo aquele que auxilia na obra e trabalha. Folgo, porém, com a vinda de Estéfanas, de Fortunato e de Acaico; porque estes supriram o que da vossa parte me faltava. Porque recrearam o meu espírito e o vosso. Reconhecei, pois, aos tais.” (1 Co 16.15-18).

Cumprir as profecias a respeito do Reino do Messias “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.” (Dn 9.24); “E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado. O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.” (At 3.20,21)

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Promessa da confiança

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“Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.” (2 Co 5.8)

Começaremos com a definição básica de glorificação do crente, o que ela é e quando ocorre. Glorificação concernente a justificativa, ou seja, a promessa de que um dia o crente estará face a face com Deus confiante e sem se envergonhar “Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.” (1 Jo 4.17).

O que é a glorificação do Crente?

A glorificação é o ato culminante da obra redentora de Deus no homem. Quando o crente for glorificado, ele estará moralmente perfeito. Terá recebido um corpo glorificado, terá herdado sua herança eterna e terá recebido como recompensa o louvor da parte de Deus e uma posição no céu de acordo com sua fidelidade na terra. Além disso, a glorificação de crente está inseparavelmente vinculada à vinda de Cristo e a revelação da plenitude da sua glória. Muitos aspectos da glorificação, tais como: o recebimento de um corpo glorificado Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força.”(1 Co 15.24), da herança “Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” (Rm 8.34), e dos galardões “Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.” (1 Co 5.10), aguardam a vinda de Cristo.

De fato, não é correto dizer que o crente morreu, que já foi glorificado ou que já recebeu seu galardão. O crente que morre, realmente vai direto para a glória e já desfruta parte da sua glorificação futura, como seja uma comunhão plena com Deus “Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.” (2 Co 5.8) e uma natureza livre do pecado “A universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.23), e mesmo assim ele juntamente com todos os crentes que ainda vivem, esperarão até o dia de Cristo para sua glorificação ser completada “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.” (1 Jo 3.2).

Confiança na sua promessa

Quando Deus apareceu aos israelitas no fogo e no fumo, eles fugiram da sua presença em temor e tremor, porque sabiam que era um povo pecaminoso. Até mesmo o piedoso Isaias sentia-se condenado e ficou tremendo na presença de Deus Santo, conhecendo muito bem seu próprio coração imperfeito “Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.” (Is 6.5). Qualquer presença do pecado no coração induz ao medo diante da perspectiva da aproximação de Deus. Contrastando isso, o crente uma vez perdoado, é instruído no sentido de achegar-se confiantemente junto ao trono de Deus “Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada” (Ef 3.12); “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Hb 4.16); “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus” (Hb 10.19). Estes versículos nós lembram que por causa da justificação que Cristo nos proveu, o crente recebe perdão de todos os seus pecados, e é declarado justo podendo entrar na presença de Deus, até mesmo agora, mediante a oração. Durante toda a nossa vida podemos aproximar-nos cada vez mais de Deus. Finalmente, através da morte ou da nossa transladação para o céu, estaremos confiantes no lugar santíssimo no céu diante do próprio trono de Deus.

Base da nossa confiança

No presente momento, o crente é legalmente justo, mas na prática imperfeito. No momento da glorificação ele se tornará moralmente perfeito de modo real e permanente “No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Cl 1.22); “O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Co 1.8).

“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Hb 4.16)
Que Deus vós abençoe!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Juízo Final

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Os últimos juízos divinos sobre o mundo serão derramados através das sete taças da ira divina, descritas nos capítulos 15 e 16 de Apocalipse. Flagelos e catástrofes em escala mundial e de efeitos destruidores jamais conhecidos.

1ª Taça – Chagas Malignas sobre os adoradores da Besta “E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.” (Ap. 16.2)

2ª Taça – O mar inteiro contaminado e se tornado em sangue “E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente.” (Ap. 16.3)

3ª Taça – Rios e Fontes de água doce contaminado “E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.” (Ap 16.4). Este juízo decorre do derramamento de sangue do homem através de milênio.

4ª Taça
– O aumento da temperatura do sol, queimando os homens “E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.” (Ap. 16.8,9). Este castigo resulta em blasfêmia das massas, em vez de arrependimento.

5ª Taça – Trevas reais envolve o reino do Anticristo “E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor. E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.” (Ap. 16.10,11). Este juízo acarretará problemas imprevisíveis na administração do Anticristo, seu reino e seus negócios, mais blasfêmias em massa, em vez de arrependimento.

6ª Taça – Seca-se o rio Eufrates, assinalando os fatos iniciais da Batalha de Armageddon. Essa secagem agilizará o avanço dos exércitos do oriente, na sua marcha para Israel. Espíritos demoníacos incitarão as nações que pela instrumentalidade de Satanás concentrarão seus exércitos dentro do território de Israel. A essa altura, todos estão plenamente conscientizados que o Senhor está para descer. Os estrategistas concluirão que o poderio combinado dos exércitos do mundo inteiro destruirá Israel e o próprio Deus. A loucura do homem causada pelos demônios os levará a este ponto. Seu alvo principal é Jerusalém. O grosso das tropas ficará em Armageddon, ao norte de Israel “Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso. Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas. E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.” (Ap. 16.14-16) e parte em Edom, ao sul “Porque a minha espada se embriagou nos céus; eis que sobre Edom descerá, e sobre o povo do meu anátema para exercer juízo. A espada do SENHOR está cheia de sangue, está engordurada da gordura do sangue de cordeiros e de bodes, da gordura dos rins de carneiros; porque o SENHOR tem sacrifício em Bozra, e grande matança na terra de Edom. E os bois selvagens cairão com eles, e os bezerros com os touros; e a sua terra embriagar-se-á de sangue até se fartar, e o seu pó se engrossará com a gordura. Porque será o dia da vingança do SENHOR, ano de retribuições pela contenda de Sião.” (Is 34.5-8); “Quem é este, que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas; este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar. Por que está vermelha a tua vestidura, e as tuas roupas como as daquele que pisa no lagar? Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve comigo; e os pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura. Porque o dia da vingança estava no meu coração; e o ano dos meus remidos é chegado. E olhei, e não havia quem me ajudasse; e admirei-me de não haver quem me sustivesse, por isso o meu braço me trouxe a salvação, e o meu furor me susteve. E atropelei os povos na minha ira, e os embriaguei no meu furor; e a sua força derrubei por terra.” (Is 63.1-6)

7ª Taça – Um terremoto convulsionará violentamente toda a terra, anunciando o fim do mundo “E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito. E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam. E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande.” (Ap. 16.17-21). Especulares mudanças ocorrerão na superfície da terra, destruindo cidades, abaixando montanhas, elevando planícies e alterando todo o contorno dos mares.

Quase destruição de Israel

Os Judeus lutarão desesperadamente. Será grande o morticínio em Israel “E acontecerá em toda a terra, diz o SENHOR, que as duas partes dela serão extirpadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela.” (Zc 13.8). Jerusalém será tomada por vandalismo e abusos contra população, especialmente com mulheres “Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o restante do povo não será extirpado da cidade.” (Zc 14.2). Quando não houver mais esperança de salvação para os judeus, eles clamarão a Deus (Is 64.1-12) e nesse momento Jesus descerá visivelmente com seus santos e todos há de ver isso “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.” (Ap. 1.7) [Ver também Judas 14]. A presença e a palavra da boca do Senhor eliminarão num instante os exércitos do Anticristo (Ap. 19.11-21) “Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.7,8).


Julgamento das Nações

Os que escaparem da grande tribulação serão agora julgados. A base do julgamento será a maneira como as nações tratam os irmãos de Jesus os Judeus nações serão poupadas e ingressarão no milênio. Nações serão destruídas ali mesmo, isto é, seus habitantes serão eliminados (Mt 25.31-46). Aqui se dará o final da carreira do Anticristo e do falso profeta.