terça-feira, 16 de junho de 2009

A vontade de Deus

Hoje vamos estudar sobre a Vontade de Deus em nossas vidas. De forma aplicada, a vontade de Deus se mostra pelo menos em dois aspectos distintos: vontade diretiva e vontade permissiva.


A vontade diretiva de Deus

A vontade diretiva de Deus é a capacidade ou atributo que Ele [Deus] possui em escolher o melhor para os seus e para suas criaturas de um modo geral. Este tipo de vontade é que leva Deus à ação, independente de qualquer lei conhecida pelo homem, ou por qualquer tipo de coração.

Esta vontade divina pode ser vista na disposição de Deus em amar, salvar, santificar o crente e em prover as necessidades de todos os homens. Vejamos na Bíblia: “...porque faz o Seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos.” (Mt 5.45b)

Vontade Permissiva de Deus

Por vontade permissiva de Deus, entendemos outro tipo de vontade, também atributo de divino, mas que é traduzido em ação por circunstâncias, independente de interesses revelados por Deus. Veja em Lucas 11.5-8.

Um dos exemplos clássicos registrados nas escrituras, sobre a manifestação deste tipo de vontade de Deus, é mostrado na experiência de Jó, quando Deus permitiu que Satanás o provasse. Neste caso entende-se que Satanás destruiu o que Jó possuía, inclusive a sua saúde, mas o fez com permissão divina. Porém, três coisas importantes aconteceram como resultado desse fato:

1º A fé de Jó foi fortalecida em Deus;
2º Satanás foi confirmado na mentira;
3º O testemunho de Deus acerca de Jó confirmado verdadeiro.

A vontade de Deus aplicada

Na sua aplicação direta, a vontade divina beneficia a dois tipos de pessoas: primeiramente ao homem natural, o descrente; e segundo ao homem espiritual, o crente.

O homem natural. Para o homem natural a vontade divina é: “Que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade.” (1 Tm 2.4).

Transformando essa sua vontade em ação Deus, através de Jesus Cristo, envia homens a pregar o evangelho: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado [...]” (Mt 28.19-20). E, além disso, através do Espírito Santo, convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo: “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo” (Jo 16.8).

O homem espiritual. Para o homem já crente, Paulo escreve na 1ª carta aos Tessalonicenses, que o que Deus quer de nós, é que sejamos completamente dedicados a Ele e que ficamos livre da imoralidade. Leia na íntegra em 1 Ts 4.3-5. Para dar cumprimento a esta sua vontade é que Deus age através da sua palavra e do seu espírito como agente de purificação e santificação.

A importância de conhecer a palavra de Deus

De acordo com o que escreveu Paulo em Romanos 12.2 [E não nos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus], a vontade divina deve ser não somente conhecida mais também experimentada por três razões:

1ª. A vontade de Deus é boa. Ela provém da vontade de Deus; como tal, ela beneficia, abençoa e promove felicidade daqueles que se comprazem em fazê-la parte de seu viver diário.

2ª. A vontade de Deus é agradável. A vontade divina pode ser conhecida de tal maneira que ela pode se transformar na única fonte da sua alegria e realização. “Deleita-te também no Senhor, e Ele te concederá o que deseja o teu coração” Sl 37.4.

3ª. A vontade de Deus é perfeita. A vontade divina é plena, impossível de ser reparada ou contraditada. Além de envolver o bem comum da criatura, ela se preocupa com o bem total: espiritual, moral e social do individuo que a despeito de tudo se propõe viver para Deus.


Ministrado pelo Pastor José Nunes de Andrade

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